Friday, January 10, 2014

Sem o Feminismo Radical, não Haveria Feminismo de modo algum

Quando você expõe o feminismo radical à luz solar desinfetante do olhar do mundo, pelo menos em teoria, você o mata. E você mata o resto do feminismo também. Os feminismos moderados devem sua existência à existência do feminismo radical. O feminismo radical é o elemento motriz que mantém TODO o feminismo, dinâmico. Subtraia o feminismo radical do resto do feminismo, e ele cresceria anêmico e desprovido de finalidade, e finalmente, desapareceria.

Isso lança uma luz instrutiva sobre o clichê de que “nem todas as feministas são assim”. Veja você, não é mesmo necessário que todas as feministas sejam “assim”, contanto que algumas feministas sejam. Basta apenas isso. O feminismo em conjunto ara seu sulco destrutivo pelo mundo pelo trabalho combinado de todos os feministas — mesmo os moderados. Mas os radicais são a verdadeira força motriz, dispostos a conduzir o empreendimento em direção a fronteiras inimagináveis. Os moderados, quer eles admitam ou não, servem principalmente para camuflagem, porque não importa o quão longe os radicais desafiem os limites, os moderados sempre irão parecer comparativamente razoáveis — como “bons policiais” naquele jogo imutável.

Compreenda, os feministas moderados não são muito de desafiar limites. Isso é o que os radicais fazem. Mas quando o limite, de fato, é desafiado, pode-se sempre contar com os moderados para preencher o espaço que os radicais insistentes abriram para eles. A corrente dominante está sempre migrando para uma direção mais radical, e por isso o futuro do feminismo liberal é sempre radical.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/without-radical-feminism-there-would-be.html

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