Friday, January 10, 2014

A Natureza Ecológica da Dificuldade

Há uma ecologia social masculina. Da mesma forma, existe uma ecologia social feminina. Mas antes, há uma ecologia social pura e simples para ambos, um grande círculo que envolve igualmente homens e mulheres e transita entre eles. Convenhamos: homens e mulheres vivem no mesmo planeta, suas fisiologias são majoritariamente as mesmas, bebem a mesma água e respiram o mesmo ar, são indispensáveis um ao outro como espécie, e o bem-estar de ambos está interligado em uma infinidade de maneiras que não precisamos ter a esperança de desvendá-las.

E sim, as feministas gostam de trombetear a idéia de que as mulheres são o sexo “ecológico”, aquele que encarna as virtudes de parentesco, de interdependência, de intuição, de sentimento holístico e assim por diante. Eu vou omitir “as mulheres” da discussão aqui, mas eu não posso perder a ironia monumental de que não há nada ecológico no feminismo, o qual sua práxis holística tem sido completamente feminino-solipsista, para não falar de supremacista. Por toda a sua retórica verde, o movimento das mulheres tem persistentemente agido alheio à natureza sexualmente interdependente de bem-estar humano.

Veja bem, o bem-estar das mulheres não é uma caminhonete Monster 4X a qual você pode dirigir em qualquer lugar que quiser, derrubando cercas e canteiros, e passando por cima do bem-estar dos homens, como se tal coisa existisse. Não, você não pode destruir metade de uma ecologia social, sem repercussão sobre a outra metade. Perdoe-me por insistir no óbvio, mas você não pode envenenar apenas metade de um poço. O veneno irá se espalhar rapidamente para a outra metade, e quando isso acontecer, você não pode culpar essa metade pelas conseqüências. Se você jogou o veneno dentro do poço, então VOCÊ é a única culpada.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com.br/2013/02/the-ecological-nature-of-difficulty.html 

Sem o Feminismo Radical, não Haveria Feminismo de modo algum

Quando você expõe o feminismo radical à luz solar desinfetante do olhar do mundo, pelo menos em teoria, você o mata. E você mata o resto do feminismo também. Os feminismos moderados devem sua existência à existência do feminismo radical. O feminismo radical é o elemento motriz que mantém TODO o feminismo, dinâmico. Subtraia o feminismo radical do resto do feminismo, e ele cresceria anêmico e desprovido de finalidade, e finalmente, desapareceria.

Isso lança uma luz instrutiva sobre o clichê de que “nem todas as feministas são assim”. Veja você, não é mesmo necessário que todas as feministas sejam “assim”, contanto que algumas feministas sejam. Basta apenas isso. O feminismo em conjunto ara seu sulco destrutivo pelo mundo pelo trabalho combinado de todos os feministas — mesmo os moderados. Mas os radicais são a verdadeira força motriz, dispostos a conduzir o empreendimento em direção a fronteiras inimagináveis. Os moderados, quer eles admitam ou não, servem principalmente para camuflagem, porque não importa o quão longe os radicais desafiem os limites, os moderados sempre irão parecer comparativamente razoáveis — como “bons policiais” naquele jogo imutável.

Compreenda, os feministas moderados não são muito de desafiar limites. Isso é o que os radicais fazem. Mas quando o limite, de fato, é desafiado, pode-se sempre contar com os moderados para preencher o espaço que os radicais insistentes abriram para eles. A corrente dominante está sempre migrando para uma direção mais radical, e por isso o futuro do feminismo liberal é sempre radical.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/without-radical-feminism-there-would-be.html

Morte aos Chavões Feministas!

Quase todo o jargão do feminismo deveria parar numa lata de clichês. Palavras soltas como “misoginia”, “patriarcado” e “igualdade” são usadas de uma forma mistificacionária, uma vez que o orador irá empregá-los com liberdade criativa. Acho que as pessoas que apregoam esses termos, ou lhes falta clareza em suas mentes sobre o que elas estão dizendo, ou tentam, por motivos escusos, confundir uma coisa com outra coisa.

A palavra “misoginia” vai servir como um excelente exemplo. Praticamente nunca mais ela voltou a ser utilizada honestamente, e se tornou tipicamente uma forma de difamar ou silenciar indivíduos ou grupos que são considerados ter opiniões erradas sobre determinados temas. Mais vezes do que o contrário, as pessoas usam essa palavra como algo a esconder.

Como um exercício de higiene semântica e probidade intelectual, as pessoas deveriam repensar o uso desta palavra e até mesmo fazer um pouco de introspecção se isso for necessário. Toda vez que elas sentirem vontade para soltar um “misoginia” ou “misógino” em sua comunicação, elas devem parar e pensar cuidadosamente a respeito do que elas estão realmente tentando comunicar. Em seguida, elas devem escolher, entre a miscelânea de significados possíveis, um item que mapeia com precisão o seu pensamento real, e usar ou um termo exato ou uma frase curta descritiva para transmitir isso. Tal exercício pode forçar as pessoas a pensar fora da caixa, mas pelo menos ele vai mantê-los no bom caminho.

Levando isso para um nível ainda mais alto, por que não aplicar uma moratória sobre TODO o uso de “misoginia” ou seus derivados? O mesmo vale para quase todas as palavras-chave no léxico feminista. Afinal, estes são clichês, então porque não dar-lhes um descanso?

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/death-to-feminist-buzzwords.html

O que Deve Ser Feito a respeito do Supremacismo Feminino?

O feminismo, como sabemos, significa a mesma coisa que supremacismo feminino: esses termos são intercambiáveis de uma forma que poderiam muito bem ser algébricos. E o supremacismo feminino pode ser definido como a idéia de que a supremacia feminina deve ser instituída na prática. No entanto, eu gostaria de alertar a todos de que qualquer esforço para estabelecer a supremacia feminina como uma realidade viva acabará saindo pela culatra — e não apenas por sobre o feminismo e as feministas, mas sobre as mulheres em geral. E as consequências certamente serão feias: o “poder feminino” não vai ser tão divertido para as meninas como alguns querem acreditar. Em vez disso, dará origem a um mundo estressante, mesquinho e perigosamente hostil — um mundo roto, um mundo sem amor, um mundo de desolação moral a perder de vista.

E muitas mulheres, as quais eu chamo de “mulheres com consciência”, estão profundamente cientes de que isto é o que o futuro nos reserva, a menos que sejam tomadas medidas, e que em breve, as coisas se invertam. É para essas mulheres, em particular, que dirijo a pergunta crucialmente importante: “O que você sugere fazer sobre isso?”

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/what-is-to-be-done-about-female.html

Questões de Confiança e Planos Feministas

Os homens não podem mais razoavelmente confiar nas mulheres: essa é uma realidade de importância subestimada hoje em dia, e eu culpo o feminismo por isso acontecer. Não é uma situação saudável, tenho certeza que você vai concordar, mas, dada a disposição do atual sistema jurídico, toda mulher é uma traidora em potencial de todo homem, e nenhum homem com algum auto-respeito ou algum entendimento para sua própria segurança não pode se dar ao luxo de ignorar isso.

Dito duma forma simples, os homens agora são cidadãos de segunda classe, de modo que não é razoável exigir uma atitude de primeira classe deles, não é? Não é razoável exigir que eles se importem, não é? As feministas adoram bater o gongo sobre “misoginia", mas eu gostaria de manter o feminismo como o responsável acima de todas as outras forças pela criação de misoginia, por ter promovido as condições que garantiram o crescimento natural da mesma.

Os homens não podem mais razoavelmente confiar nas mulheres, enquanto  simultaneamente vermos muitas mulheres se corrompendo pelo “empoderamento” que o feminismo tem garantido em seu nome. Não é preciso de modo algum um cérebro para entender que isso nunca vai promover uma atitude amorosa, pelos homens, para com as mulheres. Pelo contrário, só pode alimentar uma espiral de animosidade em ambos os lados. Mas as feministas desejam ver esta mesma coisa acontecendo. Para elas, isso tem uma importância vital, pois mantém o seu culto vivo.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/trust-issues-and-feminist-plans.html

O Crescimento do Mal-estar entre os Sexos

O feminismo não tem dado razões para incentivar o crescimento da inteligência moral entre as mulheres em geral, mas, todos os motivos para incentivar o contrário — e culpar os homens pela disfuncionalidade social que se segue.

E o vazio do discurso edificante do feminismo se funde perfeitamente com a propensão humana a ser preguiçosa e desonesta. Esta propensão é comum a ambos, homens e mulheres, mas aqui a tendência é unilateralmente incentivada entre a população feminina: as mulheres são levadas a acreditar que nunca fazem nada de errado, enquanto os homens sofrem uma construção adversa por qualquer palavra ou ação.

Por todas estas razões, não é de admirar que muitos homens analisem as mulheres no conjunto e as vejam como ovelhas cúmplices na melhor das hipóteses, e como odiadoras de homens feministicamente aficionadas, na pior das hipóteses. É uma combinação de fatores que só pode gerar misoginia. Sim: sob certas condições o mofo cresce. Do mesmo modo, sob certas condições a misoginia irá crescer. Dadas as condições necessárias, podemos prever cada consequência.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/the-growth-of-ill-feeling-between-sexes.html

O “Bom” é Separável do Feminismo

As nobres ou respeitáveis peças do feminismo não compõem a alma do feminismo porque não pertencem quintessencialmente ao feminismo. Em vez disso, elas pertencem ao mundo em geral, ao universo do discurso humanista liberal, ao corpo da opinião tradicional sobre o jogo limpo, à decência comum, e afins. E se estas fossem desprendidas do feminismo, elas poderiam muito bem navegar sob sua própria bandeira. Certamente, elas não exigem um cognome ultramoderno como “feminismo”. E ainda assim elas obscurecem a presença vital daquele OUTRO feminismo, o tipo não-agradável, que opera apenas para impulsionar a agenda feminino-supremacista.

Já posso ouvir um grito de protesto. “Não, isso não é o que o feminismo realmente é!”

E eu respondo: “Azar o seu. Você teve ANOS para contar ao mundo o que o feminismo realmente é. Agora é o mundo que diz ao feminismo o que o feminismo realmente significa”.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/the-good-is-independant-of-feminism.html

Feministas e Tradicionalistas são Gêmeos Naturais

O lado obscuro da natureza feminina é rotineiramente varrido para debaixo do tapete, ou justificado, ou “enfeitado” de várias maneiras. Tal comportamento justificado (chamado muitas vezes de uma forma solta de “cavalheirismo”) tem raízes profundas na cultura em geral. Claramente, então, é muito anterior à década de 1960, quando o regime radical feminista atual começou.

E esse regime feminista em si é muito mais um desdobramento da cultura historicamente existente do que qualquer outra coisa. Ele não se popularizou na humanidade assim do nada, ele cresceu a partir do que existia. E assim o princípio feminista de que as mulheres nunca fazem nada de errado se baseia na mesma ordem cavalheiresca “patriarcal”, da qual ela surgiu. Ela se baseia no ginocentrismo profundo-estrutural da tradição do “açúcar e especiarias” e perpetua essa tradição de forma dissimulada.

O feminismo não visa encerrar o assim chamado patriarcado, mas transformá-lo em algo controlado, primeiramente, por homens e mulheres feministas e, em segundo lugar, por “Cavaleiros Brancos” ginocentristas provenientes das fileiras dos tradicionalistas. Por fim, o grupo no meio do fogo cruzado será de homens que, qualquer que seja a combinação de métodos, minimizam o controle feminino sobre suas vidas. Feministas e tradicionalistas ambos nutrem um antagonismo natural para com aquele grupo.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/feminists-and-traditionalists-are.html

O Direito com Base no Valor

Atualmente as cidadãs desfrutam de um poder desproporcional para comprometer o bem-estar dos cidadãos do sexo masculino. Esse poder, sendo adquirido em leis e instituições, torna-se um poder político e faz das mulheres uma classe política. Isso faz tender o quadro político contra mim, e nesse contexto eu não tenho nenhuma obrigação política para dar apoio às mulheres como uma classe. Dadas as circunstâncias, por que diabos eu deveria?

Portanto, qualquer mulher em particular que eu encontrar terá consideração especial de mim apenas como um indivíduo, e somente se ela provar ser digna. E, claramente, algumas mulheres vão se revelar mais dignas do que outras. Esta maneira de pensar não implica uma “misoginia” porque não implica em nenhuma opinião, boa ou má, a respeito das mulheres como um grupo.

Agora, misoginia significa descontentamento com as mulheres, independentemente. Assim, mesmo se você tivesse uma má impressão a respeito de cada pessoa do sexo feminino na Terra, isso não implicaria misoginia se você estivesse considerando cada caso em particular. Você só estaria guardando uma má impressão sobre essa mulher, sobre aquela mulher, e sobre a mulher seguinte — mas não sobre as mulheres.

Estou longe de conseguir avaliar todas as pessoas do sexo feminino na Terra, e eu sei que a minha vida é muito curta para fazer isso. Então, eu estou contente em dizer que eu não guardo um ponto de vista bom ou mau sobre a grande maioria das mulheres, mas, à medida que eu for conhecendo-as, eu vou avaliá-las, uma de cada vez. E sobre esse único fundamento, eu vou decidir o que, e se “devo” alguma coisa a elas.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/worth-based-entitlement.html

A Invasão Não-feminista ao Espaço Mental Feminista

No coração da revolução não-feminista, encontra-se o projeto para tirar o controle da narrativa cultural do feminismo. Nós chamamos este projeto de batalha pela alma do feminismo.

Assumir o controle dos meios narrativos significa, entre outras coisas, despejar uma realidade conceitual totalmente diferente sobre eles sem nenhuma explicação prévia ou preparação de qualquer tipo.  Para tais meios, seria como sair no meio de um filme — embora essa comparação dificilmente faça justiça à natureza radical do que estamos propondo. O ponto é que eles tiveram tempo mais do que o suficiente para dizer ao resto do mundo qual é a realidade. Agora é a vez de eles calarem a boca e experimentarem os efeitos desagradáveis da vida.

O tratamento que gostaríamos de compartilhar não difere em nenhum ponto essencial do modo como eles trataram o resto do mundo por quase meio século. De agora em diante, toda idéia fixa deles será empurrada no mercado comum de idéias como se fosse apenas uma coisa velha qualquer. Sem mais privilégio epistêmico de qualquer espécie, e sem mais paparicos a suas sensibilidades estéticas ou convenções lexicais. É assim que eles vão ser tratados. E eles vão engolir tudo, e vão gostar.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/the-non-feminist-invasion-of-feminist.html

Controlar ou Ser Controlado

O significado do verbo “controlar” varia de acordo com o que a agenda feminista requer em um dado momento. Por exemplo, as feministas gostam de dizer que “os homens devem se controlar”, mas elas só dizem isso em um determinado contexto. Em um contexto diferente, um homem que realmente controla a si mesmo pode ser condenado por elas como alguém “obcecado por controle” ou algo semelhante. No entanto, elas querem que nenhum homem controle a si mesmo de tal forma que as mulheres não possam regular a existência dele. Em outras palavras, elas querem que todos os homens governem a si mesmo sob a ocupação feminista — ou “trabalhem com o feminismo”, como elas costumam denominar. Mas não se enganem, elas não vêem com bons olhos qualquer homem que é espiritualmente autônomo e que tenha auto-respeito.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/02/to-control-or-to-be-controlled.html

O que o Feminismo não Pode Contestar

Quando o termo “não-feminismo” se apresenta sem explicação e, no entanto, aparentemente exigindo respeito, como pode um feminista argumentar contra isso? A resposta é espinhosa, e dada com dificuldade.

Veja você, o “não-feminismo” diz muito e quase nada. Ele diz muito porque examina um grande território, e não diz muita coisa porque não sabemos muito sobre o que contém esse território. Nos é dito apenas que ele não contém o feminismo.

Então, o que há para argumentar?

Você pode seguir pelo resto de sua vida e nunca mais ter que chamar a si mesmo de qualquer coisa a não ser de um não-feminista. Talvez você jamais irá precisar ou se preocupar em usar qualquer outra identificação senão essa. Eu gostaria de insistir que você não precisa expressar sua oposição em termos de um movimento, manifesto, declaração de missão ou qualquer coisa positiva assertiva. Declarar-se não-feminista não é fazer mais do que localizar a si próprio fora do universo do feminismo — e isso é tudo que você precisa. É uma manobra pouco estimulante, mas carrega um enorme peso político.

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O que é a Revolução Não-feminista?

A revolução não-feminista não é um “movimento”, mas, em grande parte, a ressurgência demográfica inconsciente da resistência ao feminismo e a suas conseqüências. É um processo objetivamente histórico, de caráter espontâneo, orgânico e amoral. Nós não instigamos esta “revolução”. Simplesmente nós a reconhecemos e demos a ela um nome.

Por fim, a revolução não-feminista não é um grupo humano alvo identificável. Pelo contrário, ela funciona como uma nuvem de forças que se manifestam através de ações humanas que podem por vezes ser politicamente ligadas umas as outras, mas outras vezes, não. E desde o reconhecimento da realidade objetiva da revolução não-feminista, a nossa preocupação tem sido a de aproveitar a energia da mesma, de modo a torná-la politicamente eficiente.

Tornar a revolução não-feminista politicamente eficiente significa tanto minimizar o tempo de trânsito de um mundo feminista para um mundo pós-feminista, quanto minimizar qualquer caos e miséria humana que possam aparecer nesse processo.

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O Esquerdo-Feminismo é um Chupador de Sangue

O Ginocentrismo é aquilo que liga o feminismo a ambos os lados do espectro político: da Esquerda até a Direita. A Esquerda difere da Direita porque acrescenta uma mistura da ideologia esquerdista à ginocêntrica. A Esquerda “delega poderes” às mulheres para fazer um monte de coisas que o tradicionalismo não permitiria. Pode-se dizer que a “Esquerda” dá às mulheres um novo conjunto de ferramentas de poder.

E, no entanto, observe que não há clamor geral feminista para que as mulheres desistam das vantagens tradicionais ginocêntricas da Direita (ou seja, do cavalheirismo). Isso faz todo o sentido, porque se as mulheres realmente desistissem dessas vantagens tradicionais, faria a versão do feminismo da Esquerda entrar em colapso e chegar ao fim.

Em última análise, a Esquerda feminista recebe a maior parte de seu suprimento de sangue da Direita feminista. E esse suprimento de sangue é nada menos que o velho ginocentrismo.

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O Femplex — A Cadeia de Suprimentos Cultural do Feminismo

O feminismo pode ser definido como “o projeto para aumentar o poder das mulheres”. Depois que tenhamos ancorado firmemente esse axioma no cérebro das pessoas suficientemente, as coisas podem começar a avançar.

Em outras palavras, o feminismo é o SUPREMACISMO FEMININO.  E tudo aquilo que sustenta ou estimula o projeto de supremacismo feminino é uma parte da cadeia de suprimentos cultural do feminismo — também conhecida como Operações Complexas Feminísticas (ou, abreviando, “femplex”).

O femplex se estende ao longo de toda a cultura — toda ela, não apenas à “esquerda” ou à “direita” dela.

A palavra “feminismo” gera confusão, pois é aplicada a algumas partes do femplex, mas a outras partes, não. Em conseqüência, aqueles que se mobilizarem contra o que o feminismo tem feito, carecerão de um modo eficiente de pensar e falar sobre a situação. Obviamente, uma compreensão holística deve ser transmitida a tais pessoas.

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A Essência do Feminismo é Visível para Aqueles que Estão de fora, Sejam Quais Forem os Seus Pontos de Vista

Se os feministas fossem honestos, eles chamariam a si mesmos do que realmente são: supremacistas femininos. Mas eles não podem se dar ao luxo de serem honestos porque eles estão jogando um jogo furtivo e eles precisam ser dissimulados. Assim, eles se chamam de “feministas” porque é mais fácil de vender esse nome para o público em geral.

A completa fenomenologia de supremacismo feminino ultrapassa o que qualquer feminista reconhece abertamente ser o feminismo, e a própria palavra feminismo funciona como um desvio da atenção. Então, se nós mobilizarmos nossa compreensão de acordo com categorias feministas, nós nunca vamos parar de olhar para onde o dedo feminista está apontando, e aquele dedo nunca vai nos apontar para a vitória ou para a verdade. De fato, ele nunca vai nos apontar para qualquer coisa a não ser para um futuro supremacista feminino em constante evolução.

E é por isso que devemos muito rapidamente deixar de lado o que feministas dizem sobre o feminismo. Nós não-feministas em geral, os homens em particular, estamos no fim da recepção de inovação feminista. O impacto é sobre NÓS, por isso temos todo o direito de dizer o que o feminismo é ou não é do nosso próprio objetivo do negócio. Nosso investimento em cima desse ponto é tão válido quanto qualquer outro. Nós sabemos onde o sapato nos aperta.

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Tomando o Controle da Definição e do Discurso

Em última análise, pretendemos estabelecer duas coisas: em primeiro lugar, o que o feminismo É… e em segundo lugar, se ele é DESEJÁVEL. Até agora, as feministas detiveram o monopólio do discurso neste campo, policiando o pensamento dos caminhos do diálogo que levam até ele ou fora dele, e transformando o mundo da respeitável opinião pública em uma câmara de ressonância, onde apenas as questões feministas são autorizadas a serem levantadas, e apenas as respostas feministas são autorizadas a serem formuladas.

Não é de surpreender, portanto, que feministas concluíram que o feminismo é tão desejável quanto digno de admiração. No entanto, eles sempre têm envolta em névoa a clara e simples definição de feminismo, disponibilizando várias assim chamadas “respostas”, aquelas tais respostas inadequadas, que de verdade não respondem absolutamente nada. E que, se me permite, é o ponto fraco deles em que nós, como candidatos a contrafeministas de verdade, devemos começar a infundir nossas operações.

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O Feminismo Tem Motivos para Ter Medo

Os simpatizantes do regime feminista estão ficando com medo. Eu tenho um olfato aguçado, e eu posso sentir o cheiro do medo deles ao vento. Bem, eles devem ter medo. Se eu fosse um deles, também estaria transbordando de medo e culpa, e recuaria com meu escudo com a máxima urgência, fazendo o máximo de controle de danos possível ao longo da minha linha de retirada. Então iria me distanciar por um bom tempo, calmamente lamber minhas feridas e recompor minhas idéias. Sim, é isso o que eu faria se eu fosse um deles. Eu falo a partir de uma posição de empatia. Compreende?

Muito bem. Quando tudo isso acabar, quando a fumaça se dissipar e a poeira assentar, a sociedade pós-feminista diferirá profundamente, tanto da sociedade feminista quanto da sociedade pré-feminista. E será necessário que as lições deixadas pela história sejam incutidas — e eu quero dizer incutidas pedagogicamente ! — e será preciso que a cultura seja transformada de tal forma que aquele tipo de coisa nunca, nunca, nunca volte a acontecer.

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Você não Pode Desmontar o Feminismo com Ferramentas Feministas

Rejeitamos qualquer método de estudar o feminismo que comece adotando a visão de mundo feminista, reconhecendo que qualquer definição feminista de feminismo só pode ser um produto daquela visão de mundo — uma visão de mundo que não compartilhamos! Como filósofos não-feministas, entendemos que você não pode começar dentro do feminismo e, em seguida, discutir o seu caminho para sair dele usando vocabulário e discurso feminista para pavimentar seu caminho.  Não. Como primeiro passo necessário, você deve declarar-se alheio ao feminismo; você deve ocupar a perspectiva Arquimediana e proceder a partir daí.

O feminista radical Audre Lorde uma vez notavelmente observou que “você não pode desmontar a casa do mestre com as ferramentas do mestre.” Como filósofos não-feministas, entendemos o feminismo em termos independentes, e não temos formulado nossas conclusões mediante qualquer cadeia de raciocínio feminista. Portanto, a nossa estratégia é a de reformular toda a discussão, forçando-os a se envolver com nossos problemas sob nossos termos, enquanto elas fazem barricadas nas suas habituais avenidas evasivas.

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Uma Simples Mensagem à População Feminina em Geral

O feminismo compeliu vocês a se distanciar 80 quilômetros do país e as deixou lá para cuidar de si mesmas. Sim, não é sensato pegar carona com estranhos. Agora vocês têm uma caminhada a fazer, mas espero que o exercício seja benéfico. Eu sou o mensageiro.

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Friday, January 3, 2014

Ser Não-feminista, Uma Decisão Muito Importante

Como não-feministas, podemos concordar que o feminismo não é o melhor negócio. É é por isso que não somos feministas. E assim o que quer que cada um de nós individualmente entenda sobre o que seja o feminismo, pelo menos podemos concordar que a palavra feminismo em si não pode significar nada de bom. Podemos concordar que a palavra está contaminada, e que devemos marcá-la com um estigma social. E podemos concordar que não ser um feminista é uma coisa de conseqüência decisiva, e que todo aquele que repudia o feminismo deve fazê-lo com resolução de diamante. Não é leviano dizer que você não é um feminista. É uma decisão importante, e não uma moda passageira que você vai descartar amanhã como uma esperança ilusória, só para arrebatá-la de volta dois dias depois, para assim você poder descartá-la de novo.

Então, novamente, temos que concordar que a palavra feminismo significa algo não-bom. E tendo feito isso, podemos também concordar que o feminismo em si deve ser alvo de intervenções corretivas. Mas, para que isso aconteça, temos de concordar sobre um alvo — o que traz de volta o problema de nós não concordarmos sobre uma definição. Portanto, parece que devemos, finalmente, de algum modo, concordar sobre uma definição de feminismo. E tendo feito isso, podemos finalmente chegar a um alvo consensual, de forma a saber exatamente onde devemos dirigir nossas operações.

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Ginocentrismo e Ginonormativismo

O Ginocentrismo é a prática de colocar a segurança, o conforto e o bem-estar geral das mulheres no centro da preocupação social ou política, e estruturar a vida na missão de servir tais interesses. Estende-se não mais do que isso, e NÃO incluem a colocação do ponto de vista feminino no centro de sua visão de mundo. Ou seja, o ginocentrismo não viola o limite de espaço interno por exigir que uma pessoa (do sexo masculino em particular) pense e sinta de certa maneira. Em suma, o ginocentrismo não é totalitário.

O Ginonormativismo dá um passo a mais. Usando o ginocentrismo como base, o ginonormativismo prioriza o ponto de vista feminino hierarquicamente dentro da cultura, tanto a nível político quanto interpessoal, e pressiona os homens, em particular, a adotar um sistema feminino de valores como um componente autêntico de sua própria personalidade. Desta forma, o ginonormativismo é totalitário. Temos que entender o feminismo como um projeto ginonormativo, embora reconhecendo que ele não poderia ter entrado em funcionamento sem uma base pré-existente de ginocentricidade na cultura tradicional.

A Ginonormativização é essencial para o estabelecimento da supremacia feminina.

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O Meio-Termo é uma Ilusão

Há um considerável grupo centrista, uma tribo de pessoas que ficam “em cima do muro” e que abrigam a ilusão de meio-termo entre pró-feministas e antifeministas. Este pessoal é quase sempre recheado de clichês, marcado pela superficialidade do seu entendimento político, e saturado pelas convenções do discurso feminista. Estes indivíduos não conseguem compreender que o seu meio-termo é uma condição transitória e que o crescimento da polarização vai finalmente reduzir aquele argumento a nada. No final, eles vão ser empurrados de seu muro e forçados a tomar uma posição — ou para o lado do supremacismo feminino, ou para o lado oposto a este.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com/2013/01/middle-ground-is-illusion.html

A Natureza Ecológica da Dificuldade

 Há uma ecologia social masculina. Da mesma forma, existe uma ecologia social feminina. Mas antes, há uma ecologia social pura e simples para ambos, um grande círculo que envolve igualmente homens e mulheres e transita entre eles. Convenhamos: homens e mulheres vivem no mesmo planeta, suas fisiologias são majoritariamente as mesmas, bebem a mesma água e respiram o mesmo ar, são indispensáveis um ao outro como espécie, e o bem-estar de ambos está interligado em uma infinidade de maneiras que não precisamos ter a esperança de desvendá-las.

E sim, as feministas gostam de trombetear a idéia de que as mulheres são o sexo “ecológico”, aquele que encarna as virtudes de parentesco, de interdependência, de intuição, de sentimento holístico e assim por diante. Eu vou omitir “as mulheres” da discussão aqui, mas eu não posso perder a ironia monumental de que não há nada ecológico no feminismo, o qual sua práxis holística tem sido completamente feminino-solipsista, para não falar de supremacista. Por toda a sua retórica verde, o movimento das mulheres tem persistentemente agido alheio à natureza sexualmente interdependente de bem-estar humano.

Veja bem, o bem-estar das mulheres não é uma caminhonete Monster 4X a qual você pode dirigir em qualquer lugar que quiser, derrubando cercas e canteiros, e passando por cima do bem-estar dos homens, como se tal coisa existisse. Não, você não pode destruir metade de uma ecologia social, sem repercussão sobre a outra metade. Perdoe-me por insistir no óbvio, mas você não pode envenenar apenas metade de um poço. O veneno irá se espalhar rapidamente para a outra metade, e quando isso acontecer, você não pode culpar essa metade pelas conseqüências. Se você jogou o veneno dentro do poço, então VOCÊ é a única culpada.

Translated by Charlton Heslich Hauer from: http://countersnippets.blogspot.com.br/2013/02/the-ecological-nature-of-difficulty.html